sexta-feira, 29 de outubro de 2010

viva como o Papa-léguas!

Se tudo tem uma razão de ser, hoje passei a manha vendo desenho, alguns passam uma admirável mensagem, como o papa-léguas, eu já li milhares de vezes o pequeno príncipe, mas só com 21 anos li o quanto era significativa a história, o quanto a filosofia de vida do escritor se transparecia em tal livro, aprendi a cuidar do meu jardim, ta já estou indo para minha 5º namorada, desde então, mas precisava de um complemento.
E estava em tal desenho, cá eu estou deitado no sofá da sala, em uma bela tarde de domingo a escrever tal experiência, ocorrida a poucas horas, logo após aconselhar um grande amigo, de como seguir seus planos, e então assim li meus conselhos, e resolvi escreve-los, concatena-los em uma breve discussão, mas então, o que o Papa-léguas tem com a história? Simples, tudo...
Ao ver o pobre coiote durante todo o desenho ficar sendo explodido, lançado, arremessado e tantas outras “cozitas mas” pensei, eu sou como o coiote, eu tramo idéias mirabolantes, expectativas de vida, diversas formas de como chegar a certo ponto, como meu amigo, e o que acontece: se são sentimentos, desilusões e o tal de coração partido, se projetos, fracassos e aquela doce decepção.
Porem temos o papa-léguas, aquele belo bichinho feio, com cara de pato e corpo de galinha caipira, que não está nem ai para o que pensam dele, que sempre tem um sorriso no seu bico, e sempre fugindo das tramóias do pobre coiote, tramóias essas que nem Bin Laden, fugiria se fossem aplicadas no deserto do Cazaquistão, pois como isso é possível?
Simples, ele é simples, ele não planeja o curso, ele se adapta as adversidades, tem a confiança em seus sentidos, no seu taco, vamos dizer assim, e o mais interessante, não se vangloria de seus dons, pois saberia tal sábio animal, que se confiasse em sua pessoa acima de tudo, logo estaria desafiando o coiote a superar a sua grandeza e não seus obstáculos, e mais, o papa-léguas é breve, ele não se exibe, não faz o acima do necessário, ele é equilibrado.
Logo se desconhecias tal vã filosofia, fica ai a dica: seja simples, seja breve... bip bip!

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