quinta-feira, 1 de novembro de 2012
conhecendo Bayron
Violo o violão como de antemão, violava os pensamentos mais obscuros,
com os dedos trêmulos, bato as cordas sendo retribuído com melodias,
fujo das melancolias, fujo da monotonia, apenas fujo,
o que tantas vezes encarei, fujo para não violar a loucura,
que um dia me fez pensar, que moinhos eram dragões,
e que a estrada era amiga, que um dia seria visto como o grande cavalheiro andante...
Enganei-me de percurso, não sei qual o custo, vejo que a noite está escura,
sem lanças para me proteger, apenas algumas melodias e um pedaço de papel.
Da forma que um cavalheiro empunha uma espada esperando ferir quem o fira,
que eu seja diferente, que da minha ferida, saia uma melodia.
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